quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Poliamor é possível?

Feriado prolongado...dia das crianças...muito frio, criança e marido para curtir...e tempinho básico de sobra para divagar sobre a vida. E como já tinha dito em outro post, minhas lembranças dos tempos com o Henrique estão se apagando. Não o jeito que ele me fazia sentia ao estar com ele...e sim os detalhes que me faziam pirar só de lembrar.

Assisti um programa interessante na tv a cabo, com esse frio desgraçado não deu pra botar a cara muito pra fora de casa, creio que era no Discovery Channel. Eles tem uma série interessante chamada "sexo estranho". Assisti pela primeira vez e peguei o bonde andando....era sobre um cara que não conseguia fazer sexo com sua mulher...mas que se masturbava e se excitava com coisas bobas. Foi diagnosticado como anoréxico sexual rs...curioso não? Mas o episódio que peguei por completo falava sobre o "poliamor"...achei bem interessante.

Segundo a wikipédia
"O poliamor, como opção ou modo de vida, defende a possibilidade prática e sustentável de se estar envolvido de modo responsável em relações íntimas, profundas e eventualmente duradouras com vários parceiros simultaneamente."


Ah o poliamor...




O caso retratado no programa era sobre uma mulher que vivia há 6 anos com seu parceiro e adicionou outro a relação com total consentimento do marido. A base do relacionamento deles era o amor...não o sexo...e segundo eles nunca havia acontecido ou sequer tinham interesse no sexo a 3. E não havia homosexualidade envolvida.

Para o marido, um homem um pouco mais velho, era bom ter outro para fazer companhia a esposa quando ele estivesse mais focado no trabalho ou em outros problemas. Já para o novo parceiro, estar nesta relação não significava fidelidade, ele saia em busca de novas parceiras. Mas assim como neste relacionamento a 3, ele não saia em busca de sexo com outras, mas de novos relacionamentos emocionais. Na visão da mulher, foi interessante a chegada do novo parceiro, já que seu marido não queria lhe dar um filho e ela o teve com o outro...assim ela aparentemente sossegou no quesito buscar um novo parceiro e estava satisfeita com os 2. E vivem os 3 na mesma casa com divisão de tarefas de casa e cuidados com o bebê...ah, as namoradas do novo parceiro visitam quando a coisa fica mais séria rs.

Quando questionada a respeito de ciúmes me identifiquei muito com ela quando disse:

"- É preciso estar com auto estima elevada para não sentir ciúmes, e sempre a mantive em dia. Não consigo ficar pensando se ele vai ser mais feliz com  outra (as) do que comigo, simplesmente quero que ele seja feliz. Se ele estiver feliz vai me fazer feliz."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sexo no trabalho

Ter amante não significa que você seja uma maníaca sexual, mas com um homem que tem a pegada e que não é santo... assim como você...dá asas a vontades loucas. Algumas nem tão loucas...só o são devido ao seu parceiro não ser o oficial...e se fôssemos pegos não seria apenas constrangedor, seria uma bomba!

No meu caso sim! É o que parece
Numa bela sexta-feira, fim do expediente...pessoal debandando...lá estava eu revirando o porta malas do carro a fim de adiantar a limpeza dele para o fim de semana (havia dito pra minha colega que iria buscar uns papeis no carro). Eis que a perdição buzina ao passar por mim e estaciona ali perto...vem a meu encontro e solta "Nem sei porque voltei, todos no escritório já se foram, vim só terminar de instalar uns programas". Pra que? ...volto para minha mesa cheia de vontade fazer meia volta e ir a sala dele. Mas me contive e terminei o expediente.

Na hora de finalmente debandar, cai aquela tromba d'agua...ah perfeito! Da janela já podia ver o trânsito que se formava, mesmo minha casa sendo a 5 minutos dali rs. Fico um tempinho admirando a situação quando vejo Henrique falando com o motoboy. Ele me vê e me chama...diz que tinha que mostrar algo. Realmente tinha, o escritório do setor dele havia sido reformado, nem parecia que trabalhávamos no mesmo prédio. Descemos para ele tirar o carro que atrapalhava a passagem e no caminho reparei naquela calça caqui que ele usava....nossa caqui dá um up na bundinha rs.

Ao subirmos de volta para eu pegar minhas coisas e zarpar ele foi falando as novidades no trabalho mas eu não consegui ouvir...a calça ficou na minha cabeça. Chegando no escritório dele, ele foi desligando os pcs....e eu ainda com a bundinha dele em mente rs. 

Não resisti! Parei perto dele....enquanto ele continuava a tagarelar rs....fiquei lá 30 segundos muda olhando pra boca dele....ele entendeu o recado, pegou minha mão, trancou a porta da sala...entramos na sala anexo...a do chefe dele rs...e foi um pega pra capar. Em um dado momento lembro de estar sentada na mesa olhando a foto do chefe na estante enquanto ele metia gostoso rs...sinistro.



Sobre as crises de abstinência

Hoje estou com uma dúvida: Qual rumo darei ao blog. Sabe quando a gente escreve um diário?...E a história segue uma ordem lógica de acontecimentos? Aqui estou com um pouco de dificuldade dado que os acontecimentos vêem desde 2008. Acho que vou me ater as conseqüencias do fato tema do blog, caso contrário relatar em todo post minhas aventuras ía tornar isso aqui uma casa de contos eróticos.

Vamos ao post
Já viram no noticiários aquelas mães que acorrentam seus filhos ao pé da cama para evitar que eles saiam vendendo tudo que tem em casa em busca das drogas?...Então, tinha dias que eu precisava da minha mãe aqui pra me acorrentar....e não sair...no caso telefonar em busca daquela droga de olhos claros.

Pena que este tipo de abstinência não se resolvia assim!

Certos dias, não sei se eram aqueles que eu estava carente...ou mais fogosa...ou dias que o sexo deixou um gostinho de quero mais...enfim, certos dias eu via o Henrique na hora do almoço como de costume, e no dia seguinte as coisas andavam bem, até a hora do almoço se aproximar novamente e me vir aquela vontade louca de vê-lo novamente. Era um tal de segurar o celular e ensaiar uma ligadinha pra ele...de relembrar o acontecido no dia anterior...tinha dias que eu até suava frio, já outros eu simplesmente me rendia e ligava nem que fosse pra marcar pro dia seguinte só pra poder tirar as lembranças da cabeça e poder me concentrar no trabalho.

As vezes penso se isso não era só parte do meu ego dizendo: " Já que ele não sai da minha cabeça, vou provoca-lo pra eu não sair da dele"... o que de certa forma parecia acontecer já que ao marcar encontro pro dia seguinte geralmente era ele que se antecipava já ligando na manhã seguinte pra saber detalhes.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Visão de um cinqüentão sobre infidelidade

Hoje surfando nesse mundão sem porteiras apelidado net, tomei uma vaca daquelas ao ler um comentário sobre "O que uma amante de homem casado espera?". Aí vai um trechinho...Interessante ver como realmente os homens são os escolhidos...a eles cabe apenas dizer "sim" a pulada de cerca. E que este cidadão se considera um homem do bem, que as suas amantes dá o carinho e atenção que elas precisam...além de ser marido "ficha-limpa nota dez". Palmas pra você! Curti sabe, cada um deve escolher como quer viver sua vida...desde que essas escolhas não magoem ninguém. 



Sobre o tema "O QUE AS AMANTES ESPERAM DE UM HOMEM CASADO?” Peço licença a todas as leitoras do Portal para, como homem, manifestar a minha opinião. Tenho mais de 50 anos, sou casado há mais de 30 com a mesma mulher e declaro que amo a minha esposa.

Entretanto nunca consegui ser 100 por cento fiel a ela. Casei-me para não me separar acreditando que minha esposa me atenderia em todos os aspectos de uma boa vida em comum. Na cama ela é normal, me atende bem, não tenho nada do que reclamar nem do que elogiar. Dei a primeira pulada de cerca com 1 ano e três meses de casado e de lá para cá não tive mais como contabilizar as inúmeras vezes em que me envolvi com outras mulheres fora do meu casamento.

Em minha defesa digo o seguinte: jamais dei em cima de mulher alguma que se envolveu comigo por entender que quem escolhe são vocês e não nós. Os homens são apenas os escolhidos (eleitos). Desta forma eu apenas respondia - SIM - aos assédios que recebia. Todas essas mulheres sabiam de que eu era casado. Algumas até conheciam a minha esposa. Mesmo assim elas se pronunciavam e se ofereciam a mim. E eu as pegava! Querem saber o motivo? Eu gosto de me relacionar amorosamente com várias mulheres. Todas são boas, algumas melhores e outras são especiais! São aquelas que valem até o nosso emprego.

Nada é tão bom como passar uma tarde num motel com outra mulher. Depois se toma um banho e chega-se em casa feliz e bem humorado. Existe remédio melhor do que este para manter um casamento para sempre? Em casa sou o marido "Ficha-Limpa e Nota 10!", queridinho da sogra e das cunhadas por cumprir com os deveres sagrados do bom marido.

Transo regularmente com a minha esposa, levo ao cinema mesmo quando o filme é chato ou quando estou com sono. Levo para jantar fora, dou flores no Dia das Mães e presentes caros nos aniversários como: carro novo, jóias e viagens de fins de semanas prolongados em hoteis de luxo, tipo resort.

Por motivo das viagens à trabalho, mantenho amantes em várias cidades diferentes do país, as quais estão comigo há 15 anos, há 12 anos, outra há 8 anos e na própria cidade onde moro tenho mais duas que já estão comigo uma há 5 e outra há 3 anos.

Impressionante como a contagem de tempo das amantes passa ligeiro. Todas elas, sem exceção, fazem questão de lembrarem a mim o seu tempo de permanência comigo. Ah! Entre elas há algumas que também são casadas. A essas dispenso tratamento especial: seleciono moteis de 5 estrelas, cama de 3m de largura, piso em granito, piscina à céu aberto, garrafa de vinho caro e, nas datas comemorativas, (aniversário, natal, etc) ofereço um presente em ouro para marcar a data e o encontro. Adoro vê-las exibindo, com orgulho e vaidade, os presentes que dou nos encontros subsequentes!

Todas essas mulheres, sem exceção, deram em cima de mim em locais onde exerço as minhas atividades profissionais como advogado. Entre elas estão a funcionária do banco onde tenho conta, a colega de profissão do Escritório de um amigo, a empresária do ramo de informática, a gerente da loja onde compro meus ternos e camisas, a comissária de bordo e outras que exercem atividades mais comuns. Elas tem idades que variam entre 45 a 55 anos. Tenho preferência às mulheres maduras para nivelar o diálogo, condicionamento físico e atividades sócio-culturais.

Nas ocasiões dos congressos, organizo uma planilha e viajo com cada uma das amantes, sem cometer injustiças. Uma delas por cuidar da mãe idosa e doente não viaja e nem se ausenta do local onde mora. Essa mulher prefere me receber em sua própria casa, me leva para dormir com ela em seu quarto e no dia seguinte antes de eu sair ainda me convida para o café da manhã na mesa da sala, junto com a mãe idosa e de seus filhos adolescentes que moram com ela. Fico muito constrangido! Mas fazer o que?


Assim vou vivendo a vida. Todas elas me amam e eu também as amo de paixão. Nenhuma delas pensa em me deixar. Todas sabem do meu casamento e das regras que estabeleço para o relacionamento. Elas cumprem o trato ao pé da letra embora reclamem da minha ausência nos Natais e nos Fins de Ano. Às vezes eu me pergunto o porquê de viver mantendo várias vidas-duplas e chego a uma resposta: elas são carentes, eu sou um homem-de-bem e vim a este mundo para dar um pouco de felicidade para essas mulheres que me procuram que batem à minha porta para receberem de mim a atenção, o amor e o carinho de que precisam.

Durante todo esse tempo tenho sido discreto, bom marido, não deixando pistas, indícios ou evidências das minhas infidelidades para minha esposa. Quanto as amantes também não sabem que mantenho outros relacionamentos além daquele que mantenho com elas. Me desdobro para dar o que elas querem de mim: atenção, amor e carinho.

Por último, peço desculpas se a minha franqueza desagradou a vocês, mas como diz o bom ditado: quando 1 não quer dois não brigam. Se há um marido que trai é porque existe uma outra mulher que o acompanha na aventura. Não cabe a ninguém realizar juízo de valor, julgando ou condenando o marido infiel ou a mulher-amante. Trata-se de preferências de como viver a vida, do livre arbítrio que cada um tem o direito de praticar e da busca pela felicidade de cada um. Em minha opinião, respondendo a pergunta do tópico: as amantes esperam do homem casado apenas atenção, amor e carinho, sabendo que dificilmente a situação precária com que elas entram na relação poderá se reverter. O homem casado quando se vê livre do seu casamento geralmente se afasta da esposa, da amante e até de alguns amigos com quem se relacionava quando casado.



Este é o verdadeiro mister M